Hoje acordei inspirada para escrever sobre a carta 31, que no Baralho Cigano representa o Sol, a força, o poder e a luz, logo a carta 31-Sol é considerada o nosso grande pai Oxala.
Também acordei inspirada para homenagear os pais, os pais que trabalham na lavoura, na fábrica, no shopping ou no escritório.
Quero homenagear os pais que trabalham nas estradas transportando gente ou cargas e que por dentro, transportam uma grande carga de saudade de casa e dos filhos.
Hoje vou lembrar do pais que cuidam de muitas vidas e por isso descuidam de suas próprias vidas. Me refiro ao médicos de emergência, dos cirurgiões, dos enfermeiros de plantão, dos bombeiros, guarda-vidas, lixeiros e policiais.
Quero lembrar dos pais esquecidos em um asilo, dos pais doentes pelo alcoolismo, dos pais que se perderam nas drogas ou nos jogos de azar.
Quero lembrar dos pais que foram para a guerra e não voltaram e dos pais que foram trabalhar e não voltaram, porque o tempo deles terminou aqui na terra.
Quero honrar os pais presente ou ausentes, os pais carinhosos ou autoritários, os pais zangados ou sorridentes, os pais distantes ou amigos.
Quero honrar os pais artistas que fazem emocionar, escritores de todos os tipos, bailarinos de todos os ritmos, poetas que brincam com as palavras, cantores de bares e casas de show, dos palhaços que fazem rir, dos mágicos que fascinam e dos atletas que vencem para oferecer sua medalha conquistada aos seus filhos.
A função de uma pai, também é gerar uma vida, isso já é muito, pois assim temos a chance de recomeçar uma nova história em uma nova encarnação.
Muitos se dizem 'filhos de fé', mas hoje eu dirijo o meu olhar para o Pai de fé, aos pais de santos, aos pastores, protestantes, rabinos, kardecistas, mulçumanos, católicos ou budistas. Esses pais que sabem ouvir e compreender a alma humana, esses pais que sabem dizer a palavra certa, na maneira certa e no tom certo.
Hoje, a minha homenagem é para o nosso pai Oxala, que como filho declarou seu amor ao seu Pai, ao pai de todos os filhos, ao nosso único Pai.
Meu artigo foi publicado no site www.oxalaopai.com.br
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